Iniciou a sua carreira acadêmica como professora contratada para a cadeira de Análise Matemática e Superior da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná, em 1960.
Em 1966, na Universidade Federal do Paraná, obteve o título de doutora e livre-docente com a tese Considerações sobre os Sistemas Formais NFn, produzida sob a orientação do professor Newton C.A. da Costa.
Em 1968 foi contratada como professora titular na área de Lógica e Fundamentos da Matemática no Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação da Unicamp, dando início ao Grupo de Lógica de Campinas, com os seguintes professores: Newton C.A. da Costa, Andréa Loparic, Antonio M. Sette, Elias H. Alves, Itala M. L. D'Ottaviano, Luiz Paulo de Alcântara, Luis Henrique L. dos Santos, Oswaldo Porchat Pereira e Roberto Cignoli.
Durante a visita de Alfred Tarski, renomado matemático polonês, feita à Unicamp, em 1975, a professora Ayda I. Arruda, organizou o Simpósio de Lógica Matemática, de 3 a 5 de março, no IMECC. Este evento abriu as portas do IMECC para que, em 1976, ocorresse o III Simpósio Latino-Americano de Lógica Matemática, também organizado por Ayda.
Foi chefe do Departamento de Matemática do IMECC, de julho de 1979 a abril de 1980, e assumiu a direção do instituto em 16 de abril de 1980 permanecendo no cargo até seu prematuro falecimento em 13 de outubro de 1983, com 47 anos.
Por quase vinte anos estudou e criou sistemas não-clássicos de lógicas paraconsistentes, publicando vários trabalhos científicos. Foi a primeira colaboradora do professor Newton C.A. da Costa, com quem trabalhou durante muitos anos e publicou diversos artigos em periódicos internacionais.
Durante a sua vida, teve contatos importantes com lógicos e matemáticos brasileiros e do exterior. Dentre eles destacamos os professores: Mário Tourasse Teixeira da Faculdade de Filosofia de Rio Claro, São Paulo; Marcel Guillaume, da Université de Clermont-Ferrand da França; Antonio Monteiro, da Universidade de Bahía Blanca, Argentina; e, Andrés Raggio, da Universidade de Córdoba, Argentina.
Foi professora visitante e conferencista em diversas universidades nacionais e estrangeiras, dentre as quais citamos: Université Claude-Bernard, na França; Uniwersytet Mikolaja Kopernika, em Torún, Polônia; Pontificia Universidad Católica de Chile; Universiteit Gent, na Bélgica; etc.
Orientou vários alunos de mestrado; foi membro de bancas organizadoras; participou de várias bancas julgadoras de doutorado, incluindo as dos professores Antonio Mário Antunes Sette, Ítala Maria Loffredo D'Ottaviano e Elias Humberto Alves; foi membro fundador do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp e da Sociedade Brasileira de Lógica, da qual foi vice-presidente e presidente.
Nos últimos anos de sua vida, interessou-se e analisou exaustivamente os artigos publicados por Vasil'év, em particular por suas relações com a lógica paraconsistente. Ayda I. Arruda foi a primeira pesquisadora a formalizar as idéias de Vasil'év, obtendo, como resultado as lógicas paraconsistentes.
Como homenagem póstuma à professora Ayda, a Unicamp, em 1985, organizou o VII Simpósio Latino-Americano de Lógica Matemática, dedicado à sua memória. E, em 1990, foi publicado o livro N.A. Vasiliev e a Lógica Paraconsistente (vol. 7 - Coleção CLE), organizado pela professora Ítala Maria Loffredo D'Ottaviano.
Andrea cursou o primeiro ano do preparatório para a Faculdade de Medicina, o qual abandonou. Em 1961, bacharelou-se em Filosofia pela Universidade do Recife, atual Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Desde o fim do secundário, Andrea envolveu-se com movimentos ligados à juventude católica, mas foi na universidade que compôs ativamente movimentos sociais e estudantis. Foi militante e membro da Direção Regional do Nordeste da Juventude Universitária Católica (JUC) e participou da fundação do movimento Ação Popular (1962). Ainda, teve a oportunidade de integrar o Movimento de Cultural Popular, crescente em Recife, onde fez teatro com nomes como Hermilo Borba Filho e Ariano Suassuna. Andrea também frequentou, na mesma época, reuniões do Partido Socialista que era liderado por Barbosa Lima Sobrinho. Mais tarde atuou nas campanhas para eleição de Miguel Arraes em Pernambuco. Nos anos 80, compôs o Movimento Democrático Brasileiro(MDB), acompanhou as atividades do Partido Socialista Brasileiro (PSB), além de movimentos pela Anistia.
Iniciou sua carreira acadêmica em 1962 como instrutora da cadeira de Ética, na Faculdade de Filosofia de Recife, Universidade do Recife. No mesmo ano, conseguiu uma bolsa de estudos na Universite Catholique de Louvain (UCL), na Bélgica, onde frequentou cursos no Institut Supériur de Philosophie e graduou-se em Bachelier En Philosophie. Ainda, obteve o título de Licencié En Philosophie, título equivalente ao mestrado, em 1965 com um trabalho sobre Merleau Ponty e a noção de sentido em história, que recebeu menção de “grande distinção”. Também possui o Certificat de Premier Doctorat en Philosophie, como uma qualificação para o doutorado, todos pela UCL.
Em 1963, na vila de Louvain, na Belgica, casou-se com Zeljko Loparic, filho de Olga Loparic, iugusláva, e Nikola Loparic, croata. Entre 1964 e 1968 foi bolsista do Comité Catholique contre la Faim et pour le Developpment. Em 16 de janeiro de 1966, nasceu seu primeiro filho, Marko Loparic. No mesmo ano, devido a dificuldades econômicas e problemas familiares, retornou ao Brasil temporariamente por quatro meses.
Em 1967, mudou-se para Alemanha, onde seu marido participava de algumas atividades acadêmicas. Em Heidelberg, cursou o Philosophisches Seminar pela Universitat Heidelberg até 1968, onde teve aulas com Ernst Tugendhat e Dieter Henrich. Nesse período, instigada pelas discussões sobre filosofia da linguagem, Andrea atendeu a um curso de Lógica. No mesmo ano, anunciava-se com Costa e Silva, uma aparente abertura da situação política no Brasil, por essa razão, Andrea retornou ao Brasil.
No Recife Andréa percebeu que seu histórico político a impedia de conseguir trabalhos. Sendo assim, na procura de outras oportunidades, em 1969 conseguiu o cargo de regente da disciplina de Lógica no Departamento de Filosofia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Durante sua estadia na Paraíba, recebeu uma série de mandatos de busca do Exército, por seu histórico político e “comportamento suspeito”. De fato, apesar de ter se afastado das atividades de resistência direta durante o período ditatorial, Andrea sempre deu suporte e acolheu os amigos militantes mais ativos, como Almery Bezerra de Melo, Antônio Othon Pires Rolim, Felícia de Moraes, Maria da Penha Petit Né Villela de Carvalho, Rita Sipahi, Rui Frazão Soares, Violeta Arraes e Vinícius Caldeira Brant. Andrea afirma em depoimento que a Lógica se tornou como um refúgio, pois ficava menos exposta politicamente do que na Filosofia Política, sua anterior área de dedicação.
Em parceria com Zeljko Loparic, criou um curso de especialização em Metodologia da Ciência, destinado à formação docente. Em 1970, foi contratada como professora titular e chefe do Departamento de Filosofia da UFPB, onde lecionou Lógica e Metodologia Científica para o curso de graduação em Filosofia. Em 1º de fevereiro de 1970, nasceu sua segunda filha, Tereza Loparic.
Entre 1970 e 1972, Andrea lecionou em diversos cursos de Aperfeiçoamento, Extensão e Especialização na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em 1972, participou do Primeiro Encontro Brasileiro de Lógica, onde conheceu Oswaldo Porchat, que a convidou, conjuntamente a seu marido, para lecionar no Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP). Entre os anos 1973 e 1975, foi auxiliar de ensino em Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP) pela instituição. Apesar de o movimento representar um recomeço na carreira, Andrea e Zeljko buscavam por maior liberdade intelectual e melhores condições para seus filhos.
Foi durante esses anos na USP que Andrea iniciou suas colaborações em Lógica com Newton da Costa. Entretanto, apesar de procurar mais liberdade, foi alvo de mandatos de busca do exército e ameaças de expulsão. Neste mesmo período, Andrea compôs o grupo de Oswald Porchat que se transferiu para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Lá, lecionou como professora-assistente MS-2, em RDIDP no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Foi uma das professoras participantes da fase embrionário do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp.
Em 1977, ministrou cursos diversos, como Adaptação à Lógica, Lógica I e Tópicos Especiais de Lógica, no Programa de Pós-graduação em Lógica e Filosofia da Ciência da Unicamp, do qual participou da criação. Entre os anos 1977 e 1987, foi membro das bancas de seleção de candidatos para o já citado programa de pós-graduação, além de participar de diversas comissões administrativas em diferentes ocasiões. Durante esse período, trabalhou enquanto pesquisadora e orientadora de trabalho voltados para semântica de valorações e métodos de decisões para lógicas proposicionais não clássicas, além de se aproximar da psicanálise.
Na década de 1980, Andrea intensificou sua participação política junto ao MDB, onde foi credenciada como fiscal do partido em 1982. Em 1986, participou ativamente [no controle das finanças e de assinaturas de apoio] da campanha de Miguel Arraes para governador do Estado de Pernambuco, apesar de já vir acompanhando o político desde muito antes (1965) e ser amiga pessoal da irmã de Arraes, Violeta Arraes. Em 1987 participou das movimentações do PSB.
Em 1983, Andrea solicitou a reclassificação para professora assistente MS-3 na Unicamp, mas o pedido foi negado devido ao atraso na defesa da sua tese de doutorado. Entre 1984 a 1992 e 1993 a 1995 foi bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Em 1985, já era discutido a separação de Andrea e Zeljko, que só veio a se concretizar mais há frente, em 1994.
Em 1988, Andrea obteve o título de doutora em Lógica e Filosofia da Ciência, pelo Departamento de Filosofia da Unicamp. No mesmo ano, foi reclassificada como Professor Assistente Doutor MS-3 e pediu afastamento por dois anos para lecionar na USP, onde atuou como professora colaboradora MS-3 junto ao Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na área de Lógica.
A partir de 1992, Andrea lecionou simultaneamente na USP e na Unicamp, cumprindo o Regime de Turno Parcial (RTP) (12 horas semanais) na USP e RDIDP na Unicamp, como professora assistente doutor MS-3. Em 1992, também atuou como professora visitante na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ministrando cursos para o grupo de lógica do mestrado em Filosofia e para o curso de especialização em Psicanálise.
Em 1994, divorcia-se de Zeljko Loparic. Assim como se aposenta pela Universidade Estadual de Campinas. A partir de 1995, Andrea Loparic estreitou suas relações na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde atuou como professora-orientadora de Pós-graduação em Filosofia. Entre os anos 1994 e 1998, ministrou diversos cursos como professora visitante da Pós-Graduação do Departamento de Filosofia da universidade.
No mesmo ano, retomou suas atividades de docência para os cursos de graduação na USP, onde foi docente do Programa de Iniciação Científica do Departamento de Filosofia. Além de ministrar disciplinas de formação básica em lógica nos cursos de Filosofia tanto na USP quanto na UFRGS. É nesse momento que Andrea produz as suas apostilas de Lógica, intituladas ‘Lições de Lógicas’. Nesse mesmo período, foi membro do conselho editorial da revista “Analytica”.
Entre 1995 e 1998 foi bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A partir de 1999, passou a exercer exclusivamente o cargo de professora doutora em RDIDP na FFLCH da Universidade de São Paulo, onde se aposentou e, posteriormente, continuou atuando como professora sênior de dedicação exclusiva. Nesse período, orientou somente trabalhos em nível de iniciação científica e mestrado.
No final da década de 90, Andrea criou a empresa Humpty Dumpty Informática e a That’s Internet, que ofereciam serviços de conexão de internet independente. A That foi responsável pela estrutura da edição brasileira do Le Monde Diplomatique. Andrea esteve muito ligada às discussões sobre acesso a livre informação, muito preocupada com o domínio que as grandes corporações começavam a exercer sobre a internet. Em decorrências das mobilizações ligadas à internet, Andrea e sua filha Tereza criaram em [2001] o Fórum Social Mundial.
Em 2010, Andrea escreve junto a outros filósofos o Manifesto dos filósofos contra o Impeachment de Dilma Rousseff, o qual Andrea foi entregar à Dilma.
A professora doutora Andrea Maria Altino de Campos Loparic teve sua saúde debilitada pelo tratamento de câncer, e veio a falecer no dia 25 de outubro de 2021, aos 80 anos, de insuficiência renal.
Andrea possui inúmeras pesquisas e publicações, dentre suas áreas de interesse estão semântica das lógicas paraconsistentes e teoria de valorações. Alguns de seus trabalhos são:
• Investigações lógicas VI, coleção “Os Pensadores”, ed. Abril, São Paulo, 1975, em colaboração com Zeljko Loparic. Técnicas e Ciência enquanto ideologia, coleção “Os pensadores”, ed. Abril, 1976, em colaboração com Zeljko Loparic.
• Une étude sémantique de quelques calculs propositionnels, Comptes Rendus de I’Academie des Sciences de Paris, 1977.
• The Method of Valuations in Modal Logic, in Mathematical Logic, Proceedings of the First Brazilian Conference, Marcel Dekker, New York, 1977.
• Semantical Analysis of Arruda – da Costa P systems and adjacent non-replacement relevant systems, p. 302-320, Studia Logica, 1978, em colaboração com Richard Routley.
• The Semantics of the Systems Cn of da Costa, in Proceedings of the Third Brazilian Conference on Mathematical Logic, São Paulo, 1980, em colaboração com E.H. Alves.
• Semantics for Quantified Relevant Logics, in Proceedings of the Third Brazilian Conference on Mathematical Logic, São Paulo, 1980, em colaboração com Richard Routley.
• Valutions in Temporal Logic, in The Journal of Non-Classical Logic, 1980.
• Paraconsistency, Paracompleteness and Induction, in Logic et Analyse, Campinas, 1986, em colaboração Newton C.A. da Costa.
• A Semantical Study of Some Propositional Calculi, in The Journal of Non-Classical Logic, Vol III, n°1, p. 74-95, Maio 1986.
• Two Systems of Deontic Logic, in Bulletin of the Section of Logic, Polish Academy of Sciences, Vol 1, n° 4, p. 137-144, Dezembro de 1986. L’Identité, la Négation et les Univers de Discours, in Lacan avec les Philosophes, Paris, 1991.
Participou de aproximadamente 20 Seminários e Simpósios, além de inúmeras participações em bancas examinadoras. Muitas de suas publicações foram com seus pares, dentre eles podemos citar: Ayda Ignez Arruda, Itala Maria Loffredo DOttaviano e Walter Alexandre Carnielli, os três da Unicamp, com Newton C. A. da Costa, Rolando Chuaqui, Xavier Caicedo e Daniele Mundici. O XIII Encontro Brasileiro de Lógica, ocorrido na Unicamp em maio de 2003, foi dedicado à sua memória. O Professor Xavier Caicedo, da Universidade de Los Andes-Colômbia, rendeu-lhe homenagens e destacou as atividades desenvolvidas por Mário Sette enquanto membro do CLE e os vários trabalhos que os dois realizaram na área de lógica.
Em 1967, Lattes assume o cargo de professor titular no recém-fundado Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp, tornando-se o primeiro diretor do Departamento de Raios Cósmicos, Cronologia, Altas Energias e Léptons. Em 1969, ele e seu grupo descobriram a massa das denominadas bolas de fogo (fireball). Em 1986, aposentou-se da Unicamp, recebendo, no mesmo ano, o título de Doutor Honoris Causa e de Professor Emérito da universidade. Cesar Lattes faleceu em Campinas, no dia 8 de março de 2005. O nome da Biblioteca Central da Unicamp e a principal plataforma de currículos da comunidade acadêmica brasileira recebem seu nome.
A Comissão Supervisora do Plano dos Institutos (COSUPI), foi criada pelo decreto número 49.355 de 28 de novembro de 1960, do então Presidente da República Juscelino Kubitschek, após período experimental em que foi regida por portaria ministerial datada de 28 de fevereiro de 1958, expedida pelo ministro de Estado Clóvis Salgado, e tinha por objetivos, modificar mediante a difusão de idéias, as estruturas das universidades brasileiras e das escolas superiores de tecnologia, visando promover reformulações profundas em relação às cátedras e a carreira docente das universidades e apoiando a formação de técnicos procurando elevar o nível de conhecimento desses profissionais, aumentar o número de vagas nos cursos de engenharia, visando com isso, o desenvolvimento social do país, de modo a sanar as deficiências impostas pelo crescente progresso técnico da nação à educação e ao trabalho.
Os esforços e recursos empreendidos pela COSUPI para atingir seus objetivos procuravam desenvolver as áreas de conhecimento que eram mais importantes do ponto de vista da educação para o desenvolvimento, ou seja, a matemática, a química, a física. a biologia, a geologia e a economia.
As verbas concedidas pela COSUPI objetivavam exclusivamente planejar um novo sistema educacional nas escolas ou universidades, nas áreas vinculadas ao trabalho, no intuito de promover o aumento da produtividade.
Desde a sua criação, a COSUPI foi presidida pelo professor Ernesto Luiz de Oliveira Júnior, que para cumprir a meta da instituição a qual presidia, percorreu o país buscando conhecer as escolas técnicas e universidades brasileiras, apontando seus problemas e submetendo ao ministro de Estado os planos de aplicação de recursos e os progressos que já se realizavam dentro dos planos do Ministério da Educação e Cultura.
Após realizar exaustivo trabalho em inúmeras universidades e escolas de tecnologia em todo o país em prol do desenvolvimento produtivo, a COSUPI teve seu funcionamento alterado pelo decreto número 51.405 de 6 de fevereiro de 1962 do Presidente da República João Goulart e dos Ministros de Estado Tancredo Neves e Antônio de Olivera Britto.
Por esse decreto a COSUPI passava a ser subordinada diretamente ao ministro da Educação e Cultura que seria seu presidente, tendo por diretor executivo, o diretor do ensino superior do Ministério da Educação, auxiliado por mais quatro membros nomeados pelo Presidente da República.
Essas modificações causaram protestos da parte do Professor Oliveira Júnior que declarou em carta aberta “Ao povo brasileiro”, que as alterações feitas pelo ministro Brito, desviariam a COSUPI de seus objetivos originais e promoveriam sua extinção como instituição preocupada com o desenvolvimento nacional.
A opinião do Professor Oliveira Júnior foi defendida por várias pessoas como, por exemplo, Luís MacDowell na sua nota “Brasília e a COSUPI”, publicada no “Diário Carioca” de 18 de fevereiro de 1962, mas também sofreu críticas daqueles que viam nas mudanças o fator decisivo na reformulação do ensino superior no Brasil, como por exemplo, o Professor Dumerval Trigueiro Mendes em sua nota publicada no “Diário de Notícias” de 15 de abril 1962.
As divergências decorrentes dessa mudança foram muitas, até que o decreto número 53.932 de 26 de maio de 1964 do Presidente Humberto Castello Branco reuniu a Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior (CAPES), a Comissão Supervisora do Plano dos Institutos (COSUPI), e o Programa de Expansão do Ensino Tecnológico (PROTEC), num só órgão denominado Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), subordinada ao Ministro da Educação e Cultura, que visava também dar apoio às universidades e institutos de tecnologia, que atendessem as necessidades decorrentes do desenvolvimento econômico e técnico do país.
O Fundo COSUPI conta com grande quantidade de documentos, referente a diversas universidades do Brasil material de pesquisa bastante completo e que fornece os elementos necessários para a preservação da memória do desenvolvimento científico brasileiro.
Essa documentação está no Arquivo do CLE desde 1988. Trata-se de um fundo público fechado, pois sua documentação é parte do Arquivo do Ministério da Educação e Cultura.As Séries constituídas são Convênios, Correspondências, Documentos Contábeis, Iconografia, Legislação, Miscelânea, Planejamento e Produção Intelectual de Terceiros. e os Dossiês Casa do Brasil na Cidade Universitária de Madrid, Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Grupo de Reequipamento Técnico-Científico das Universidades do Nordeste, Grupo de Trabalho de Educação do Nordeste e Grupo Executivo para Aplicação de Computadores Eletrônicos e conta com 873 unidades documentais.
José Carlos Valladão de Mattos nasceu no dia 05 de julho de 1940, na cidade do Rio de Janeiro, então Estado da Guanabara, filho de Jayme Vieira de Mattos e Emir Valladão de Mattos.
Valladão, como é conhecido no meio acadêmico, foi aluno da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil de 1962 a 1964. Transferiu-se para a Universidade de Brasília em 1965, onde concluiu o Bacharelado em Física. Em 1968 conclui o mestrado em Física no Instituto Central de Física Pura e Aplicada da UnB nessa mesma Universidade.
Em 1966 cursou disciplinas de pós-graduação no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – CBPF e em julho de 1968 apresentou a dissertação “Estudo da Emissão de Hidrogênio na Banda 21cm e a Estrutura da Galáxia”, sob orientação do Prof. Luiz Carlos Gomes e obteve o grau de Mestre em Física pelo Instituto Central de Física Pura e Aplicada da Universidade de Brasília.
Em setembro de 1968, uniu-se ao grupo do Prof. Sérgio S. P. Porto, na “University fo Southern Califónia” onde trabalhou até 1971, cumprindo nesse período todos os cursos e exames, inclusive o exame de qualificação para obtenção do título de Doutor em Fìsica.
Em agosto de 1971 foi contratado pelo Departamento de Física do Estado Sólido e Ciência dos Materiais – DFESCM, da Universidade Estadual de Campinas, por solicitação do Prof. Carlos Alfredo Argüello.
Em seus primeiros anos na Unicamp, foi responsável pela planificação do Laboratório de Espalhamento de Luz (Raman II) do DFESCM e desenvolveu pesquisas com o Diretor do Departamento, Prof. Rogério Cezar de Cerqueira Leite, seu orientador, que resultaram no artigo “Non-Equilibrium Phonon Distribution and Electron Phonon Coupling in Semi-conductors”, concluído em 1972 e publicado na Solid State Communications, Vol. 12, pp. 465-468, Março de 1973. Em 11 de maio de 1973, obteve o título de doutor ao defender a tese “Distribuições Não-equilibradas de Fonons Ópticos em Semicondutores”
De setembro de 1974 a agosto de 1976, licenciou-se da Unicamp e retornou aos Estados Unidos a convite da Bell Laboratories, onde trabalhou com o Dr. John M. Worlock, na qualidade de pesquisador visitante, desenvolvendo trabalhos em condensação de excitons, ou gotas de életron-buraco em Germânio.
De 1977 a 1979, além de suas atividades didáticas e de pesquisa, exerce diversas outras funções administrativas no Instituto de Física destacando-se a de Co-Executor do Projeto Física para o Ensino Secundário (MEC/Unicamp), além de tornar-se colaborador da Seção Ciência e Tecnologia do Jornal Folha de São Paulo.
Em 1980 licenciou-se novamente da Unicamp e passou dois anos na UnB, como professor visitante, onde contribuiu na reforma do Curso Básico Geral da Física, oferecido para todos os cursos das áreas de ciências e também na reformulação da disciplina de Física Ondulatória. Como pesquisador colaborou com o Grupo de Física da Matéria Condensada colocando em funcionamento um laboratório de interação de luz com a matéria, com duas atividades principais: espectroscopia fotoacústica e espectroscopia ótica.
Em 1981, de volta à Unicamp, passa para o Departamento de Física Aplicada para atuar no Laboratório de Pesquisa em Dispositivos – LPD em convênio com o CpqD / Telebrás/ CNET em pesquisa sobre caracterização de junções de semicondutores, usados na fabricação de lasers de GaAs. Tornou-se também Coordenador de Pós-Graduação do Insituto de Física, cargo que exerceu até 1983.
De abril a maio de 1983 esteve por um mês no Max Planck Institut fur Festköperforschung em Stuttgart, convidado pelo Dr. Ernest Göbel para trabalhar em espectroscopia ultra-rápida de fonons e fotoluminescência de populações não-equilibradas termicamente com a rede cristalina. O convite deveu-se ao seu trabablho de doutorado no tema dez anos antes. Na época no IFGW a possibilidade de trabalho restringia-se a região de microssegundos, sendo que nos laboratórios do Dr. Göbel havia facilidades para espectroscopia de picosegundo. No período em que esteve na Alemanha também interagiu com o grupo do Dr. Pilhuln da Univesidade de Stuttgart, com estruturação semelhante ao grupo da Telebrás, onde procurou coletar o maior número de informações sobre lasers de GaAs e InGaAsP quanto a defeitos, novas estruturas e metodologias para estudos óticos de substratos e camadas epitaxiais e teve extensivas discussões com o Dr. Sawer, responsável pelo desenvolvimento de estudos de defeitos em semicondutores. Um resultado significativo de sua visita ao Max Planck foi a proposta do Dr. Göbel de estabelecer em bases definitivas um intercâmbio com a Unicamp, através do programa de colaboração bilateral Max Planck Society/CNPq, abrindo a possibilidade para que alunos e pesquisadores em nível de pós-doutorado brasileiros pudessem visitar esse laboratório. Na segunda etapa da viagem passou duas semanas no Bell Laboratories onde interagiu estreitamento com o grupo de estudo de propriedades óticas no infravermelho que trabalhava majoritariamente em física e tecnologia de camadas epitaxiais de GaAs e InGaAsP, visando dispositivos tais como lasers e detectores.
Além de sua atividade como pesquisador, a partir de setembro de 1983 passa a ser o executor do Convênio Unicamp/CNPq/SUBIN/MRE “Capacitação de Pesquisadores e Professores Latino-Americanos”. A partir de 1985 para a ser também executor do Convênio Unicamp/Secretaria de Educação do Estado de São Paulo/CENP “Atualização e aperfeiçoamento de docentes e especialistas do quadro do Magistério Público do Estado de São Paulo.
Foi representante docente no Conselho Diretor da Unicamp nos biênios 1982-1984 e 1984-1986.
Em maio de 1986 foi designado Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários respondendo pela execução de diversos convênios e projetos até o final do mandato do Prof. Paulo Renato Costa Souza como Reitor em 1990, tais como:
- Organização e realização do Encontro Integração entre os Setores Produtivos e de Pesquisa e Desenvolvimento em 1986; a Feira de Tecnologia da Unicamp – evento de grande porte visitado por mais de 170.000 pessoas na Unicamp e no Rio de Janeiro, durante o qual ocorreram o Encontro de Tecnologia e Desenvolvimento Industrial, a realização da Reunião Mensal FIESP/CIESP – DECOR e o Encontro da Indústria do Estado de São Paulo em Agosto/Setembro de 1988; a Interação Universidade-Empresa ação em larga escala no estabelecimento do convênios na área tecnológica com empresas privadas. Implantou diversos projetos educativos para a comunidade da Unicamp e de extensão em colaboração com a Prefeitura Municipal e orgãos da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e Ministério da Educação. Projetos habitacionais para alunos e funcionários entre outras ações sociais.
De 1990 a 1991 foi Assessor Especial do Secretário de Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Luiz Gonzaga Belluzo.
Em 1992 aposentou-se pela Unicamp.
Em 2001 torna-se Diretor Superintendente da Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas – CIATEC, concebido na década de 1970 por Rogério Cezar de Cerqueira Leite, professor emérito do Instituto de Física da Unicamp , constituida por decreto municipal em 1991 e transformada em empresa de economia mista, mantendo a Prefeitura de Campinas como acionista majoritária.
Leônidas Hegenberg foi responsável pelo setor de Lógica, no programa de pós-graduação da Universidade Católica de São Paulo (1970-1975) e esteve associado à FFCL de Assis (1963-1964), à FFCL de Presidente Prudente(1964), à Escola de Engenharia de Guaratinguetá (1969-1972), ao setor de pós-graduação do Instituto de Pesquisas Espaciais (1971-1973), e à Escola de Comunicação e Artes da USP (1974), além de ministrar cursos em várias capitais brasileiras.
O Professor Leônidas Hegenberg exerceu ainda cargos administrativos no ITA e tornou-se membro de diversas sociedades científicas, como por exemplo, o Instituto Brasileiro de Filosofia, Philosophy of Science Administration, The British for the Philosophy of Science, Sociedade Paranaense de Matemática, Association for Symbolic Logic, entre outras.
O PROTEC tinha por objetivos e finalidades: -graduar o maior número de especialistas e técnicos auxiliares nos diferentes ramos da engenharia e da tecnologia; -aumentar o número de vagas nos cursos de engenharia; -o melhor aproveitamento da juventude brasileira na admissão a esses cursos; -diversificar os cursos no ciclo profissional, ligados diretamente ao desenvolvimento industrial.
Para a consecução dos seus objetivos o PROTEC promoveria a criação de Centros onde se ministraria o ensino correspondente ao ciclo básico dos cursos de engenharia. Esses Centros de formação básica seriam criados mediante convênios com universidades ou Escolas de Engenharia, nas regiões onde a demanda justificasse o aumento substancial de matrículas.
O processo de admissão deveria assegurar o aproveitamento máximo dos candidatos e os alunos aprovados seriam encaminhados a um plano se estudo que visasse suplementar seus conhecimentos na área em que não tivessem revelado preparo satisfatório.
Aos alunos que concluíssem com aproveitamento o curso básico, seria assegurado o acesso ao ciclo profissional das Escolas de Engenharia ou nos cursos especializados de formação de cientistas e pesquisadores; os que não concluíssem, teriam a oportunidade de prosseguir seus estudos nas Universidades, nas Escolas Técnicas ou nos próprios Centros de forma que tivessem em outros cursos, de acordo com os conhecimentos adquiridos.
As Universidades e Escolas que firmassem convênios com o PROTEC recebiam auxílio para a execução do programa previsto no Decreto nº53325.
Considerando as dificuldades observadas nas Escolas de Engenharia de imediata ampliação de suas vagas e observando o interesse do Governo em garantir matrícula a todos os estudantes aprovados nos concursos de habilitação e não matriculados por falta de vagas o sr. Julio Furquim de Sambaquy, Ministro de Estado da Educação e Cultura, através de Portaria interna nº53 de 12 de fevereiro de 1964, o PROTEC criou o CENTRO DE FORMÇÃO BÁSICA TECNOLÓGICA: GUANABARA (CFBT - GB), com sede no Estado da Guanabara, com as finalidades de: -ministrar o ciclo básico dos cursos de engenharia de acordo com currículo mínimo aprovado pelo Conselho Federal de Educação, para alunos que fossem aprovados em concursos de habilitação; -orientar os alunos matriculados para as profissões que mais de ajustassem às suas tendências.
Ao terminar o curso os alunos recebiam o certificado de conclusão expedido pelo PROTEC, podendo os alunos matricularem-se no ciclo de formação profissional de qualquer escola de engenharia oficial ou reconhecida, devendo, de preferência, ser esta matrícula efetivada na escola onde o aluno prestou concurso de habilitação. E, o PROTEC, asseguraria recursos, por convênios especiais às escolas que matriculassem nos seus cursos de formação profissional os alunos que tivessem concluído a preparação básica de engenharia nos cursos de formação básica. Até a aprovação de seu regimento, ele seguiria o regimento da Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil.
O PROTEC em seu curto período de vida, de 22.01.1963 a 26.05.1964, chegou a firmar convênio com dez Universidades do Brasil. São elas: Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil; Faculdade de Engenharia Industrial da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Escola Politécnica da Universidade do Espírito Santo; Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica; Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil; Escola Nacional de Química da Universidade do Brasil; Escola de Engenharia da Universidade de Minas Gerais; Escola de Engenharia da Universidade de Recife; Escola de Engenharia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; Escola de Geologia da Universidade do Rio Grande do Sul.
No Decreto nº53932 de 26 de maio de 1964, o Presidente da República o sr. Humberto Castelo Branco, reuniu em um só órgão a Campanha do Plano Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a Comissão do Plano dos Institutos (COSUPI) e o Programa de Expansão do Ensino Tecnológico (PROTEC), na COORDENAÇÃO DO APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES), subordinada diretamente ao Ministério da Educação e Cultura que regulamentaria as atividades e aprovaria o regimento interno.
A CAPES tinha como objetivos principais: -o aperfeiçoamento de pessoal de nível superior, em função das prioridades ditadas pelas necessidades do desenvolvimento econômico e social do país; -colaboração com Universidades e Escolas Superiores do país com o intuito de melhorar os padrões de Treinamento Avançado; -coordenar respeitando a autonomia das Universidades, os planos nacionais de expansão de matrículas nas áreas em que haja maior demanda.
Com isso, percebemos que alguns dos objetivos do então PROTEC, passaram a ser objetivos da CAPES, demonstrando assim a preocupação do governo em assegurar vagas para as áreas que tivessem maior procura e um bom nível de estudo para formar profissionais aptos a exercer suas funções para o bom desenvolvimento do país.
Com base nestes estudos, chegamos a conclusão que a documentação que temos do PROTEC é praticamente completa e é parte do Arquivo Ministério da Educação e Cultura, ou seja, os documentos do PROTEC constituem um fundo público fechado, no momento custodiado pela BADHC.
As conferências proferidas por Tarski foram gravadas em vídeo. Esses vídeos estão disponíveis à consulta, mediante prévio agendamento, nos Arquivos Históricos do CLE.
A magnitude e a repercussão dos trabalhos de da Costa tornou-o um dos cientistas brasileiros mais citados e homenageados em nível internacional. Sendo citado por exemplo em: World Congress on Paraconsistency, Ghent, Bélgica, 1997; Stanislaw Jaskowski Memorial Symposium, Torun, Polônia, 1998; II World Congress on Paraconsistency, Juquehy, Brasil, 2000, dedicado aos seus 70 anos; Workshop on "Inconsistency in Data and Knowledge", Seattle, EUA, 2001;I International Workshop on Computational Models of Scientific Reasoning and Applications, Las Vegas, EUA, 2001; 1st, 2nd, 3rd and 4th Flemish-Polish Workshops on the Ontological Foundations of Paraconsistency, Bélgica e Polônia,1st and 2nd International Workshops on Living With Inconsistency, EUA / Canadá, 1997 e 2001; Second International Workshop on Computational Models of Scientific Reasoning and Applications (II CMSRA) Las Vegas, Nevada, EUA, 24-27 de junho de 2002; Paraconsistent Computational Logic, PCL 2002, Copenhagen, Dinamarca, Julho de 2002; ESSLLI-2002 14th European Summer School in Logic, Language and Information Workshop on Paraconsistent, 5-16 de agosto, 2002, Trento, Itália. Durante sua carreira Da Costa tem recebido diversos prêmios, dentre eles: Prêmio Moinho Santista em Ciências Exatas, em 1994; Prêmio Jabuti em Ciências Exatas, em 1995;
Medalha da Ordem do Pinheiro do Governo do Estado do Paraná, por mérito científico, em 1996; Medalha do Mérito Científico "Nicolau Copérnico", outorgado pela Universidade de Torun, na Polônia em 1998; Medalha do Mérito Científico da Universidade Federal do Paraná e da Associação dos Ex-Alunos em 1998; Título de Cidadão Emérito do Paraná, conferido pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, também por mérito científico, em 1999.
Newton da Costa é membro do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp, desde 1979.